quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Estrela Laura




Brilha onde estiver, nossa grande estrela hoje se despede, continuará brilhando num céu mais distante, mas seu brilho é tão forte que será visto daqui. Toda estrela tem seu ciclo e agora chegou a hora de ser brilhante em outro lugar.
Quanto tempo juntos, alegrias, sorrisos, mas também de raiva e decepção, nossa rotina era assim uma mistura de sentimentos e com certeza de 90% de alegrias. E o sentimento que temos hoje é de muito orgulho de ver nossa pequena notável trilhando seu caminho, de malas prontas para continuar aquilo que aprendeu. Imagina o orgulho que nosso amigo orientador está sentindo no momento, uma de suas crias abrindo suas asas e alçando voos mais altos, entretanto, temos um sentimento de saudade, daquela energia radiante que nem os melhores espectroradiômetros são capazes de calcular. É sim, uma saudade que bate em entrar naquele laboratório e não mais encontrarmos aquela pequena loirinha de sentimentos fortes, fazedora do melhor tererê do grêmio da América Latina. Como pode alguém com tão pouco cm² fazer tanta falta? E eu te falo que você é uma gigante, que faz aquele que vos escreve chorar e acredito que esse seja o sentimento de todos nós. Foi um prazer te conhecer, conviver esses anos todos, compartilhar do mesmo ambiente e do conhecimento. Vai ser feliz é isso que queremos onde quer que você vá, seja feliz assim como você sempre foi, que sejas amada como mereces, que se realize todos os teus desejos. E nunca se esqueça da sua antiga casa, dos antigos moradores, daqueles que ficaram, mas que te desejam o maior de todos os sucessos. Nossas vidas são como retrovisores de carro é o segundo mais tarde, próximo, seguinte, é o que passou e muitas vezes ninguém viu, o retrovisor da vida nos mostra o que ficou, o que partiu, o que agora só ficou no pensamento. Retrovisor é a mesmice em trânsito lento, mostrando nossos olhos com boas lembranças, ruas que escolhemos, avenidas, calçadas, deixando explícito que se for pra frente coisas ficarão pra trás.
Um ciclo que termina é um ciclo que se inicia, sentiremos muitas saudades...
...
...
...
Não consigo mais escrever...

Agraços da equipe LABSERE!!!!

Desejamos muito sucesso na nova caminhada.


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Uma simples hipótese



Parafraseando Zeca Baleiro: "Eu não sei dizer, o que quer dizer, o que vou dizer..." Começando a pensar e repensar o que seria uma hipótese? Hipótese nada mais é uma coisa que não é, mas a gente faz de conta que é só pra ver como seria caso ela fosse. É testar algo que achamos, mas que às vezes não é, e quando é, não é o que seria. Assim, depois de várias dúvidas me vem uma pergunta: Qual a hipótese de nossas vidas? Sem querer descubro que essa pergunta vai além, sim, muito além de uma simples resposta. Fiz uma pergunta a mim, antes mesmo de prestar vestibular... Serei feliz sendo um engenheiro florestal? A partir dai vieram várias hipóteses, algumas verdadeiras, outras nem tanto. Porém apesar de tudo, essa hipótese é verdadeira. Estou onde quero estar, contudo, uma hipótese nunca está sozinha, há um conjunto de fatores que a torna verdadeira. Citando um exemplo fundamental na hipótese de nossas vidas a palavra amizade, adicionando seriedade e competência, temos então ingredientes para tornar a hipótese de "estou onde quero estar" verdadeira. É bem verdade que da mesma forma que pessoas vêm, se vão também, faz parte do ciclo. Somos uma miscigenação de pessoas, de trejeitos, de gostos, de vontades, mas tudo isso girando em torno de uma só hipótese, a hipótese de ser feliz. Não deixem que uma simples nota baixa te subtraia um sorriso, não te entristeça se um artigo não foi aceito, apesar da pressão em cada vez mais produzir, faça aquilo que você faz de melhor, sorria. A nossa diferença é essa, ser feliz, é trabalhar naquilo que gostamos, é sempre buscando novos conhecimentos. O que nos alimenta e nos da energia para prosseguirmos, é a alegria de vocês, é saber que no ambiente do nosso laboratório há um banquete de boas energias, de ideias, de jovialidade, de superação e de muita amizade. Mas, como tudo na vida, é um ciclo, iremos levar essa boa energia para onde quer que estejamos futuramente e diremos que foi no labsere onde aprendemos a ser melhores. Que não basta produzir, devemos ser felizes. 

Por isso caros colegas do labsere, sugiro uma hipótese de fazermos um churrasco e pretendo tornar essa hipótese verdadeira, caçapava trás a carne, Badin os espetos, eu cuido da cerveja, Carol cuida das canções (gospel), Laura trás a faca, Daiana cuida da salada, Cristina trás as madeiras, Adriane as coreografias e o Rudiney o drone para tirarmos fotos panorâmicas. 

Afinal de contas, nossa hipótese é a felicidade, então vamos testá-la com muito sorriso.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Silêncio


Silêncio... Olho para um lado, para o outro, escuto a inquietude do silêncio. Minhas "crianças" estão ausentes. Férias merecidas àqueles que se dedicaram todos os dias. Difícil olhar para o chimarrão ali vazio, sem a briga de quem vai buscar a água quentinha no subsolo do 42. Não escuto mais o sorriso e todas as divagações da Daiana com seus casos amorosos e suas preocupações. Sim, mais uma vez aqui na sala vazia, lembranças da Laura, e seu jeito forte, seu perfil sincero e sempre feliz, de alto astral vendendo seus produtos "jequiti". A falta que Caroline faz, sua timidez ainda permanece no ar do laboratório, enquanto classifico mais uma imagem, com seu jeito único de fazer chimarrão, uma bela companhia, calando-me mais uma vez nas lembranças de quando conversávamos. E o que dizer do Caçapava? O mais gaudério de todos, o rei do jeitinho brasileiro, um dos mais onipresentes, era um dos primeiros a pedir chimarrão... E o silêncio me faz deparar com a cuia ali vazia mais uma vez. Ao levantar e olhar a janela, lembro da Juliana e seu rosto sempre vermelho, hora por calor, hora por timidez, e sempre fazendo aquela dupla dinâmica com caçapava, mas agora as cadeiras estão vazias, os computadores desligados... Não quero esquecer de ninguém, portanto não esquecerei, apesar do silêncio, a lembrança da Cristina, que a cada cinco minutos tem uma ideia diferente e quase fica morena... Que bom, os morcegos entraram e agora não estou mais sozinho, lembrei dos novatos Badin e Adriane, mas que de repente, sempre sobra uma risada. Lembro também dos antigos, aqueles que já estão trabalhando em outros ambientes, se formando, acreditando que apesar desse silêncio que escuto, esse laboratório foi um lugar de muito aprendizado e de muita amizade. Sem esquecer do Rudiney, é verdade, do capitão do barco, e como qualquer outro capitão, o último a abandonar... Lembro bem porque agora estou sentado em sua cadeira desfrutando um pouco dessa solidão que se faz presente. É hora do apagar das luzes, antes olho mais uma vez o ambiente, tudo organizado, silencioso e fica mais nítido cada semblante das minhas "crianças", cada um com seu jeito, cada um com suas vontades, porém com a mesma intenção de crescer. Agora é hora de ir, mais um dia se foi, ao alarmar a sala, me vem um sorriso, semestre que vem estaremos todos juntos, todos no mesmo barco. São férias merecidas, minhas "crianças" precisam descansar, enquanto elas descansam, vou tocando o barco na espera que a bagunça volte e deixe meus dias menos solitários.

Boas férias merecidas a todos!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Uma viagem do barulho

Ao início do ducentésimo décimo segundo dia do ano de dois mil e treze, ocorreu mais uma viagem, mais uma aventura e mais sorrisos, na apresentação do tão aguardado resultado do projeto do seu, do meu e do nosso LABSERE.  É bem verdade que a partir desse dia, algumas pessoas foram agraciadas por palavras de incentivo, de coragem e determinação. Uma das frases emblemáticas proferida pelo graduando Badin, mais conhecido como sansão, foi a sensação de nossa demorada viagem regada de Ostia, rezas e louvor graças a nossa colega Carol. A tão célebre frase "nunca seja um quiabo" entrou por nossos tímpanos fazendo-nos cócegas e nos matando de rir, apenas Carol ficou perplexa com essas palavras blasfêmicas. Na ida notamos uma grande paz nos corações de todos os integrantes da Sprinter que nos conduzia com muito zelo. Alguns dormindo, outros preparando o chimarrão, uns olhando a paisagem passando e sonhando cada um com seus amados e amantes. Porém o que todos nós já aguardávamos era a chegada da Musa das hortaliças, e assim sim, o sossego que rebuscava o ambiente terminou que até o silêncio com ela se tornou barulhento. Nossa rainha do alface, sempre elegante em cima do seu salto de 15 cm, já começou sua volta bisbilhotando a nossa brilhante apresentação pela fechadura. Ela com toda sua luz reluzindo a grande semana regada com muito adubo orgânico e com diversas guloseimas feitas hidroponicamente.  Notávamos o amor aflorando ao percebermos que nossa Musa encontrava-se em êxtase por ter conseguido, via pressão, sua intenção de namorar o Willian. O garoto franzino, branquelo, e que adora uma couve e que estaria aprendendo a comer carne com nossa queridíssima colega. Foi comentado também o poder que o Emanuel, mais conhecido como destruidor de lares, causa nas pessoas, destruindo relacionamentos alheios, com sua personalidade forte e mostrando a verdade doa a quem doer, uma das vítimas foi a Senhorita das carrocerias, a qual, ao perceber o perigo, pulou do barco como quem pula de Bungee jumping. A novata, noviça rebelde, Adriane, veio triste deixando naquele dia o quase namorado sozinho preparando o terreno para sua ilustre chegada. Comprou uma mamona brilhante e achou muito interessante o seu brilho. A língua da cobra no cio não se fez de rogada e partiu para o ataque, porém como uma cabrita desmamada ela saltitou para um lugar seguro e assim, ao chegar em casa percebeu que o seu quase namorado, se tornou seu namorado e quem sabe agora um futuro ex. Com tudo isso, não podemos deixar de falar sobre a destreza do nosso querido Caçapava, que sempre aos 48 minutos do segundo tempo, nos faz uma bela surpresa, sempre com algo para corrigir, que mesmo não tendo facebook, é um aluno cobra, só passa se arrastando. No fim, todos voltaram para casa a salvos, um quase sem a pasta, tendo um surto caçapavanístico. Uns foram para suas casas, outros para igreja rezar, uns com namorados, outros sem, e outros ainda acordando de madrugada para cuidar dos cachorros do sogro. Foi um dia feliz é bem verdade, alguns não estavam presentes, entretanto, foram lembrados com muito carinho, e como diria Carol. Amém!